Projetos Permanentes, presentes no nosso PPP




CRECHE MUNICIPAL 05-15-603 BURITI CONGONHAS


PROJETO : VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA


OBJETIVO - valorizar a cultura Afro-brasileira, identificar no dia a dia elementos presentes no cotidiano que são de origem africana.
Perceber que vivemos numa pluralidade cultural e étnica.
Perceber que são as diferenças que enriquecem a cultura brasileira.

PÚBLICO ALVO: crianças de 6 meses à 4 anos de idade, matriculadas na U.E.

DURAÇÃO: tempo indeterminado, pois a importância do tema e possibilidades de trabalho e seus desdobramentos podem variar de acordo com as demandas surgidas.
Está inserido no Projeto Político Pedagógico, portanto seus desdobramentos estão entrelaçados nos projetos: Alimentação, Identidade, Folclore, e no próprio PPP Brincar e Educar.

CULMINÂNCIA: exposição dos trabalhos realizados durante o período.

ETAPAS:

1º Projeto Identidade. Nele o aluno é levado a se conhecer e reconhecer como indivíduo e suas especificidades;

2º Perceber o outro, com suas diferenças e igualdades.

3º Socialização das crianças.

4º Identificação de elementos da cultura africana na culinária, na língua, no folclore, no cotidiano.

5º Trabalho com poesias, contos, vídeos, elementos visuais, música, artes, que tragam identidade ao grupo.

Enriquecimento: Trabalho com alimentos, vestuários, desfile penteados afro, apresentação de grupos de Capoeira, dança Afro, apresentação Contos Africanos, utilização de bonecos negros (família negra), a miscigenação através da união das famílias multiculturais e étnicas. Apresentação de peças teatrais com temas multietnicos, arte com elementos da cultura religiosa de origem africana, apresentação de fotos, imagens de crianças de diversas etnias. Desenho livre, contação de histórias, marionetes...
Reforçar a igualdade, independente da cor, credo, condição financeira e valorização da educação.

Desdobramento de atividades do projeto:

Explorar os ritmos africanos. (batuques do Oludum, Banda Reflexus, tambor de criola, o samba);
Trabalhar o som dos instrumentos de origem africana: cuíca, reco-reco, caxixi, pandeiro, ganzá, tambor, chocalho, atabaque;
Explorar as cores da bandeira da África, pode ser feito um paralelo das cores do Brasil e dos países africanos;
Pode-se falar dos orixás, mostrar as imagens (de repente as crianças vão dizer que conhecem, que tem em casa). Deixar claro que estamos trabalhando a cultura Afro e não a reliogiosidade, não havendo apologia à nenhum tipo de religião, pois a creche se constitui uma unidade educacional, onde a cultura deve ser valorizada e apresentada;
Apresentar e desenvolver habilidades motoras, auditivas, através dos os ritmos africanos.
Brincadeira e músicas de roda de origem africana (Samba Lelé , Escravos de Jô);
Contação das histórias de valorização do negro: Livro Menina bonita do laço de fita, Tanto,Tanto, etc.

Encerramento do projeto:

A cada ano o encerramento poderá ser em datas e momentos diferentes, pois o tema é muito abrangente e não se encerra em determinado período.
Apresentamos como sugestão de culminância do projeto:
Festa do Folclore;
Festa da Consciência Negra;
Desfile de Penteados Afros e vestimentas, contando com a colaboração dos responsáveis que sabem fazer tais penteados, podendo ser inclusive uma competição com os responsáveis com premiação simbólica;
Exposição de trabalhos realizados com as crianças e responsáveis.
É criar e inventar a vontade!


Fiz um DVD bonitinho cheio de histórias animadas sobre a cultura africana. Hoje passei "Bruna e a Galinha D'Angola" (não achei esse livro lá na creche), além da animação do poema de Vinícius de Moraes e a filmagem de uma galinha d'angola real. Eles adoraram! Estão chamando-a de galinha pintadinha.
Professores Anderson e Nitiê  - AAC - Cíntia e Tânia

MII

















"A expressão africanidades brasileiras refere-se às raízes da cultura brasileira que têm origem africana. Dizendo de outra forma, queremos nos reportar ao modo de ser, de viver, de organizar suas lutas, próprio dos negros brasileiros e, de outro lado, às marcas da cultura africana que, independentemente da origem étnica de cada brasileiro, fazem parte do seu dia-a-dia.
Possivelmente, alguns pensem: Realmente, é verdade o que vem de ser dito, pois todos nós comemos feijoada, cantamos e dançamos samba e alguns frequentamos academia de capoeira. E isto, sem dúvidas, é influência africana. De fato o é, mas há que completar o pensamento, vislumbrando os múltiplos significados que impregnam cada uma destas manifestações. Feijoada, samba, capoeira resultaram de criações dos africanos que vieram escravizados para o Brasil e de seus descendentes e representam formas encontradas para sobreviver, para expressar um jeito de construir a vida, de sentila, de vivê-la. Assim, uma receita de feijoada, de vatapá ou de qualquer outro prato contém mais do que a combinação de ingredientes: é o retrato de busca de soluções para manutenção da vida física, de lembrança dos sabores da terra de origem. A capoeira , hoje um jogo que promove o equilíbrio do corpo e do espírito pelo seu cultivo, nasceu como instrumento de combate, de defesa.
Africanidades brasileiras, pois, ultrapassam o dado ou o evento material, como um prato de sarapatel, uma apresentação de rap. Elas se constituem nos processos que geraram tais dados e eventos, hoje incorporados pela sociedade brasileira. Elas se constituem também dos valores que motivaram tais processos e deles resultaram. Então, estudar Africanidades Brasileiras significa estudar um jeito de ver a vida, o mundo, o trabalho, de conviver e lutar por sua dignidade, próprio dos descendentes de africanos que, ao participar da construção da nação brasileira, vão deixando nos outros grupos étnicos com que convivem suas influências, e, ao mesmo tempo, recebem e incorporam as daqueles.
Com que finalidades estudar Africanidades Brasileiras?
Muitas são as finalidades por que devemos incluir Africanidades Brasileiras no currículo escolar. Por exemplo:
• ensinar e aprender como os descendentes de africanos vêm, nos mais de quinhentos anos de Brasil, construindo suas vidas e suas histórias, no interior do seu grupo étnico e no convívio com outros grupos;
• conhecer e aprender a respeitar as expressões culturais negras que compõem a história e a vida de nosso país, mas, no entanto, são pouco valorizadas;
• compreender e respeitar diferentes modos de ser, viver, conviver e pensar;
• discutir as relações étnicas, no Brasil, e analisar a perversidade da assim designada democracia racial;
• refazer concepções relativas à população negra, forjadas com base em preconceitos.
Propondo encaminhamentos
Schenetzier dá-nos importantes indicações. A aprendizagem, diz ela, consiste em reorganização e desenvolvimento das concepções dos alunos; implica, pois, mudança conceitual. Embora referindo-se a conhecimentos prévios em Química, a afirmativa da autora também diz respeito à aprendizagem em todas as outras áreas do conhecimento. Calcule-se o valor desse entendimento quando são tratados conteúdos pouco valorizados pela sociedade,quando, ao ensiná-los, pretende-se apagar preconceitos, corrigir idéias, atitudes forjadas com base nas destruidoras ideologias do racismo, do branqueamento. Schenetzier, citando Andersen, pondera que ensinar implica, entre outras coisas, busca de estratégias úteis para proceder à mudança conceitual. Para tanto, os professores deveriam:
• buscar conhecer as concepções prévias de seus alunos a respeito do estudado, ouvindo-os falar sobre elas;
• ajudar os alunos a compreender que ninguém constrói sozinho as concepções a respeito de fatos, fenômenos, pessoas; que as concepções resultam do que ouvimos outras pessoas dizerem, resultam também de nossas observações e estudos;
• lançar desafios para que seus alunos ampliem e/ou reformulem suas concepções prévias, incentivando-os a pesquisar, debater, trocar idéias, argumentando com idéias e dados;
• incentivar a observação da vida cotidiana, observações no contexto da sala de aula, a elaboração de conclusões, a comparação entre concepções construídas tanto a partir do senso comum como a partir do estudo sistemático.
Em se tratando de Africanidades Brasileiras, é preciso acrescentar que:
• de acordo com Silva, deveriam combater os próprios preconceitos, os gestos de discriminação tão fortemente enraizados na personalidade dos brasileiros, desejando sinceramente superar sua ignorância relativamente à história e à cultura dos brasileiros descendentes de africanos;
• organizar seus planos de trabalho, as atividades para seus alunos, tendo presente o ensinamento de Lopes de que na cultura de origem africana só tem totalmente sentido o que for aprendido pela ação, isto é, se, no ato de aprender, o aprendiz executar tarefas que o levem a pôr a mão na massa, sempre informado e apoiado pelos mais experientes. Dizendo de outra maneira, aprender-se realmente o que se vive e muito pouco sobre o que se ouve falar.

Africanidades Brasileiras: uma nova área de conhecimento?
Não necessariamente. Estudos já realizados apontam para uma área interdisciplinar, melhor dizendo, todas as áreas do conhecimento a compõem, desde que abordadas sem perder a perspectiva da cultura e da história dos povos africanos ou deles descendentes.
As Africanidades Brasileiras, no que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem, conduzem a uma pedagogia anti-racista, cujos princípios são:
- respeito, entendido não como mera tolerância, mas como diálogo em que seres humanos diferentes miram-se uns aos outros, sem sentimentos de superioridade ou de inferioridade;
- reconstrução do discurso pedagógico, no sentido de que a escola venha a participar do processo de resistência dos grupos e classes postos à margem, bem como contribuir para a afirmação da sua identidade e da sua cidadania;
- estudo da recriação das diferentes raízes da cultura brasileira, que nos encontros e desencontros de umas com as outras se fizeram e hoje não são mais gêge, nagô, bantu, portuguesa, japonesa, italiana, alemã, mas brasileira de origem africana, européia, asiática.
As Africanidades Brasileiras abrangem diferentes aspectos, não precisam, por isso, constituir-se numa única área, pois podem estar presentes em conteúdos e metodologias, nas diferentes áreas de conhecimento constitutivas do currículo escolar.

* UTENSÍLIOS
*VESTIMENTA( CONFECCIONE COM ELES COM TNT) FAÇA UM DESFILE
*COMIDA TIPICA
*ARTISTA FAMOSOS (NEGROS SUA HISTORIA E SEU LEGADO PARA A HUMANIDADE)
* CONVIDE ALGUÉM QUE FAÇA RODA DE CAPOEIRA

*UMA PALESTRA
* VÍDEO
*COMO VIVEM AS CRIANÇAS LÁ
*MUSICA
*LENDAS
*BANDEIRA"

Texto escrito por: PETRONILHA BEATRIZ



https://www.facebook.com/baudamamae/posts/293865917391420


O Projeto Gentileza gera Gentileza, passa a compor o Projeto Político Pedagógico da Creche municipal Buriti Congonhas, por sua importância e relevância nos dias atuais.






E/SUBE/5ª CRE (05.15.603)


CRECHE MUNICIPAL BURITICONGONHAS

RIO DE JANEIRO
2011



I - CRECHE MUNICIPAL 05.15.603 BURITI CONGONHAS

II - EQUIPE TÉCNICO-PEDAGÓGICA:



III- Número de turmas atendidas: 5 turmas

IV – Faixa etária das crianças atendidas: 06 meses a 3 anos e 11 meses

Projeto 2011 Gentileza Gera Gentileza em consonância com o
PPP educar brincando.

Objetivo


Este projeto objetiva-se em possibilitar que a creche seja um espaço real, onde as ações educativas favoreçam o desenvolvimento de vínculos saudáveis e fortalecidos com todos os segmentos da comunidade escolar, e que a aprendizagem seja estimulada a cada momento ressaltando sempre valores como: respeito, união, cooperação, amor, compreensão entre outros, assim desenvolvemos um trabalho que ira considerar especificidades afetivas, emocionais, sociais e cognitivas de nossa criança como pressupostas para que elas possam exercer plenamente a cidadania. Ressaltamos ainda que a aprendizagem será de forma prazerosa e divertida,focando o lúdico como fio condutor.



“Nunca é cedo para uma gentileza, porque nunca se sabe quando poderá ser tarde”


II justificativa

         Diante do quadro mundial, onde a humanidade vem sofrendo ao longo do tempo, uma crescente crise de valores morais, éticos e sociais, percebemos a necessidade de uma intervenção no âmbito escolar, já que sendo nossa comunidade, uma célula desta sociedade traz,  para dentro da instituição tais conflitos.
         Sendo assim, sentimos a necessidade de criar espaços para discussões de diversos assuntos, tais como: violência, meio ambiente, paz, família, diversidade cultural, tolerância, respeito, relações sociais e institucionais, entre outros, buscando sempre contribuir para a melhoria da qualidade de vida e das relações sociais entre as crianças, familiares, creche e a sociedade como um todo. 

        
III Planejamento Pedagógico Anual
 Descrição Detalhada da  Experiência

O Projeto “Gentileza Gera Gentileza”, é o nosso tema central de trabalho no ano letivo de 2011, tendo sido lançado, já na primeira semana de planejamento.
Com ele, estaremos oportunizando o desenvolvimento integral das crianças em áreas diversas do conhecimento, das relações sociais, construindo o conhecimento de maneira lúdica e informal, objetivando a transformação da comunidade escolar como um todo, ou seja, momento de reflexão e ação, não só do aluno, mas dos funcionários, familiares, comunidade.
Será trabalhado de forma sutil, no comportamento das pessoas que trabalham na creche, através de pequenos atos, mas valiosos, como um “Bom Dia”, “Por Favor”, que por vezes, nessa sociedade, devido ao grande número de atividades, compromissos, deixamos um pouco de lado, nos tornamos pessoas práticas, rápidas, e nossa gentileza, inevitavelmente, torna-se mais vulnerável. É esse o resgate que pretendemos, através do Projeto.
Desenvolveremos durante o ano sub-projetos como:
  • Fevereiro/março e abril _ “ Gentileza é: Navegar na alegria dos diferentes ritmos.”
Desde muito cedo a música faz parte da vida da criança, nas canções de ninar, na convivência em seu lar, na escola, nas festas. A música é linguagem, uma forma de conhecimento. Através dessa forma de linguagem a criança se expressa revelando seus sentimentos, emoções, pensamentos e desejos.
Compreendendo a importância da linguagem musical no desenvolvimento infantil buscamos trabalhar atividades que possam estimular a criança a interagir com a música, seja ouvindo, cantando, dançando, se movimentando de forma lúdica entrando em contato com diferentes culturas, explorando materiais e o próprio corpo na produção de som e música. Por meio dela estimularemos o gosto da criança por atividades musicais, atendendo suas necessidades de expressão que passa pelos campos afetivos, cognitivos e estéticos.

Através de músicas de diferentes ritmos como Samba-Enredos,
Marchinhas de Carnaval, paródias, cantigas de roda... proporcionaremos aos nossos alunos, o conhecimento das linguagens musicais e corporais,  e que serão usadas como expressão criadora e transformadora das relações do homem com o mundo e com o seu próprio corpo.
As músicas como formiguinha, pop pop, dança no espelho, ginástica aeróbica, auxiliam no trabalho das partes do corpo, na linguagem, na coordenação motora, na interação com a turma.

“Onde houver gentileza, haverá sempre um gesto que surpreenda.  Amor se esconde nas coisas pequenas.  E a amizade, nas atitudes que refletem maiores que a presença.” (Profeta Gentileza)


  • Maio/junho e julho _ “Gentileza é: Cuidar do Planeta como lição de casa.”

A partir de rodas de leituras usaremos livros como Mundinho Feliz,... para despertar em nossas crianças a necessidade de preservarmos o meio ambiente, não só o externo, como florestas, oceanos, mas nosso meio ambiente, ou seja, nosso lar, nossa creche, nossa comunidade, nosso bairro.
Comemoraremos no mês de maio a semana do Bairro Madureira, bairro onde se localiza a creche e onde a maioria de nossos alunos residem. Confeccionaremos painéis, maquete, que resgatem a história da comunidade, que na década de 90, passou por um projeto de reflorestamento e que ainda hoje possui grande área arborizada, conscientizar da importância da continuidade desse projeto, do não desmatamento e de como cada um pode colaborar para a melhoria da comunidade;


Pretendemos com essas atividades, desenvolver atitudes de respeito ao indivíduo, aos espaços físicos, de valorização do meio ambiente e ao mesmo tempo desenvolver também a percepção de que fazemos parte de um todo, que precisamos respeitar, preservar, ter atitudes positivas em relação a si, ao outro e ao meio ambiente.

Através da nossa convivência com as crianças da creche, notamos que algumas não conheciam e até rejeitavam determinados alimentos, principalmente os “verdinhos”. Sabendo da importância de uma boa alimentação para o bom funcionamento e desenvolvimento do corpo realizaremos rodas de conversas sobre os alimentos que eles conhecem, frutas, legumes; pesquisaremos em encartes de supermercados alimentos naturais e industrializados, montaremos cartazes e explicaremos quais alimentos fazem bem à nossa saúde. Para aprofundarmos sobre a origem dos alimentos, resolvemos  fazer uma horta com a participação de todos, orientando sobre a importância da boa alimentação,  cooperação, demonstrando a interferência da ação humana na produção e cultivo dos alimentos. A criança também terá a oportunidade de plantar, colher e experimentar diferentes alimentos, que serão também utilizados no cardápio da nossa cozinha.

“O silêncio é a gentileza do perdão...que se cala, e espera o tempo.  Por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz.”(Profeta Gentileza)

  • Agosto/setembro e outubro: “Gentileza diz: O Mundo é uma Escola e a vida é uma arte”

          No mês de agosto comemoramos o aniversário da creche que esse ano               completa 19 anos. As crianças ajudaram a decorar a creche, confeccionaram cartazes ( fotos antigas da creche e colagem ). Fizemos uma festa de comemoração onde todos puderam participar e festejar esse momento. 

A partir da apresentação do livro: Quem é Quem?” Iremos oportunizar a criança a desenvolver diversas formas de expressão (linguagens artísticas), onde ela poderá ampliar sua imaginação, explorando diversos materiais e sendo incentivada a criar desenhos, formas, reproduzir imagens, representar a natureza, os ambientes, pintando, fazendo colagens, usando sucatas e principalmente, brincando de descobrir a magia das cores, buscaremos construir, junto ao aluno conceitos indispensáveis à vida em sociedade, da vida como indivíduo e a influência do meio e do ser, na construção de um planeta e uma sociedade saudáveis e sustentáveis.
As artes são linguagens muito importantes como forma de expressão e comunicação. Por meio de suas  criações artísticas as crianças desenvolvem a autonomia, a coordenação motora e suas identidades. E é pensando no criar que a creche procura diversificar e enriquecer as experiências são proporcionadas às crianças.
Faremos pintura de quadros explorando diversos materiais: guache, aquarela, Pinturas naturais, que não poluem o meio ambiente, como: suco e/ou sumos de beterraba, couve, cenoura, entre outros.
O trabalho da sucata é muito importante, estimula a criação artística e a contribuição para um mundo sustentável. Confeccionaremos  brinquedos com caixas de leite, garrafas pet, copos de iogurte, latinhas de refrigerante, dando novas utilizações para objetos  que iriam pro lixo.
Ao término da confecção faremos uma exposição com o trabalho das crianças, convidaremos os pais/ responsáveis para prestigiar nossos pequenos  grandes artistas.
  
“Um dos espantosos mistérios da poesia é que uma coisa só parece ela própria quando comparada a outra coisa. “ (Mario Quintana)

  • Novembro e dezembro: “Gentileza é: Saber o valor da diversidade.”

A partir de uma sessão fotográfica, que será produzida com a participação dos alunos, promoveremos o autoconhecimento e o reconhecimento do outro, como indivíduos e suas especificidades, isto é, com suas diferenças e semelhanças.
Precisamos exercitar a tolerância, o respeito ao outro e a nós mesmos, para vivermos em sociedade e no planeta. 
Nossa intenção é promover o respeito pelas diferenças individuais, coletivas, dentro da diversidade das relações humanas. Procurando desmistificar o ideal de “belo”, já que o conceito de “belo” é muito particular, é o que torna a sociedade mais rica e interessante.
Queremos valorizar as diversas manifestações culturais presentes na sociedade brasileira e no meio social em que a criança vive.
Faremos desfiles de penteados afros, festival de dança afro e capoeira, peças teatrais, músicas populares (forró, samba, sertaneja...).

Organização dos espaços comuns na instituição
  

Recursos disponíveis

Televisão, DVD, Fantoches, Livros infantis, datashow, computador, telão, brinquedos de módulos, sala de atividades interativas, pátio, refeitório...

Planejamento para os diferentes grupamentos

Berçário

São crianças com faixa etária de 6meses a 2 anos. Todas as crianças são da comunidade onde a creche está inserida. Temos duas turmas de berçário. No total de 43 crianças.

Maternal I
São crianças com faixa etária de 2 a 3 anos. Todas são da comunidade. Temos duas turmas, MI 40 e MI 41. No total de 40 alunos.

Maternal II

São crianças com faixa etária de 3 a 4 anos. Todas da comunidade. No total de 25 crianças.


Descrição de tópicos/temas/sub-temas e experiências e pertinência dos mesmos às diferentes faixas etárias.

  • Fevereiro/março e abril _ “ Gentileza é: Navegar na alegria dos diferentes ritmos.”

Berçário: A música encanta a vida dos bebês, desde uma simples canção de ninar em que ele tenta balbuciar alguns sons, na busca de se expressar e se comunicar, interagindo assim com o mundo em sua volta e com a própria música.
O tema será desenvolvido explorando materiais sonoros diversos ( desde uma latinha, um chocalho, amassar plástico/papel), a voz e o próprio corpo( bater palmas, os pés, o grito, a gargalhada, o barulho do beijinho.
Também usaremos músicas infantis da cultura popular, favorecendo as gestos e movimentos corporais ( borboletinha, minhoca, pintinho amarelinho, cai cai balão entre outras).


Maternal I : A música tem poder de unir as pessoas, estimula a interação e a comunicação entre os diferentes grupos sociais. Além de ser um excelente recurso para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhecimento.
 As cantigas de roda favorecem a formação do círculo levando-os a interagir com o outro, propiciando o contato frente a frente, onde o grupo canta, dança, seguem regras e limites, exercitando o movimento de forma coletiva  e a concepção de grupo. Através de diferentes ritmos a criança desenvolve um domínio maior do corpo e de maneira espontânea lúdica.

Materna II: O desenvolvimento físico, cognitivo e afetivo é favorecido pelas atividades rítmicas, estimulando os movimentos livres e criativos e também a socialização.
Confeccionaremos  instrumentos musicais ( tambores e pandeiros) , serão feitos pelas crianças, a partir de sucatas. As crianças poderão produzir sons a partir de objetos por ela mesma construiu. É muito importante que o ritmo vivido pela criança seja aquele que ela mesma criou e só então o movimento ou som que ela realiza terá uma marca de dinamismo, alegria e interesse.

Objetivos pedagógicos

Favorecer a socialização e amizade. O auto conhecimento, a criação, espontaneidade, expressar-se por diferentes linguagens, aceitar as diferenças. Ampliar o domínio do próprio corpo e explorar diferentes materiais sonoros. Contribuir para a formação de uma consciência ambiental.

IV Metas

  • Transformação das relações sociais, melhoria do convívio entre as crianças, entre crianças e funcionários, funcionários e funcionários, entre as crianças e seus familiares, entre familiares e familiares e funcionários da creche. O resgate da GENTILEZA, no convívio social.
  • Acima de tudo, temos como meta fundamental a valorização da vida, do ser humano e a qualidade das relações estabelecidas.
  • Apresentação de danças, dramatizações, festas, exposições, confecção de livros e cartazes com intuito de agregar valores e transformações.

“As grandes oportunidades de nossas vidas são geradas por uma coisa sem despesa: a gentileza.” (Profeta Gentileza)

V Previsão de Avaliação Continuada do Processo de Implementação do Projeto

       A avaliação será feita diariamente, num processo de observação, correção, reflexão dos nossos atos, enquanto formadores de opinião, produtores de conhecimentos e como estamos conseguindo, ou não, transmitir para o público alvo, nossas intenções de transformação.
       Avaliaremos também nos nossos Centros de Estudos, onde poderemos replanejar e reconduzir nossas ações e estratégias para alcançarmos nossos objetivos.


VI Previsão de Avaliação dos resultados/impactos alcançados/atingido na comunidade pela experiência escolar

Apesar do pouco tempo que o projeto está em execução, já observamos em nossas crianças, o despertar da gentileza, na forma de tratar os amigos, ao usar as palavras mágicas, como: “por favor” e o “bom dia” alegre, que recebemos dos alunos ao chegarem a creche e os responsáveis estão transparecendo a satisfação de serem recebidos com sorriso e cordialidade e por saberem que seus filhos, mesmo na primeira infância, estão demonstrando a gentileza em suas atitudes.
         Assim, pretendemos impactar a comunidade com este belo trabalho, GERANDO GENTILEZA.


“Palavras gentis podem ser curtas e fáceis de falar, mas os seus ecos são efetivamente infinitos.”

VII Referências Bibliográficas

CAMPOS, M. M. & ROSEMBERG, F. Critérios para um atendimento em creches que respeite os direitos fundamentais das crianças. In: MEC/SEF/DPE/COEDI, Brasília-DF, 1995b.

KRAMER, Sonia. Por entre as pedras: arma e sonho na escola. São Paulo, Ática, 1993.

KRAMER, Sonia. Propostas Pedagógicas e Curriculares: subsídios para uma leitura crítica. In: Educação e Sociedade, Ano XVIII, n.60, dezembro, 1997.

KRAMER, Sonia. Currículo de Educação Infantil e a Formação dos Profissionais de Creche e Pré-escola: questões teóricas e polêmicas. In: MEC/SEF/COEDI.  Por uma política de formação do profissional de Educação Infantil. Brasília-DF.  1994a.

HECKMAN, James. O bom de educar desde cedo. São Paulo: 2009. Veja,
         São Paulo, edição 2116, 10 jun 2009. Entrevista concedida à Monica
         Weinberg, <<
         Disponível em:http://veja.abril.com.br/100609/entrevista.shtml>>

Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Gerencia Especial de
         Educação Infantil. Espaço de desenvolvimento infantil: modelo
         conceitual e estrutura. Fev.2009. <
         em:http://www0.rio.rj.gov.br/sme/>>
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei no 9.394/96,
         de 20 de dezembro de 1996.

Orientações Curriculares _ Educação Infantil _ RJ/SME

BRASIL, MEC/SEF. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil: introdução, v.1, Brasília, 1998         


“Aprendi silêncio com os falantes, tolerância com os intolerantes, e gentileza com os rudes; ainda, estranho, sou ingrato a esses professores.”   ( autor desconhecido)



***********************************************************************




MEIO AMBIENTE
Entendemos meio ambiente como o ambiente onde vivemos e convivemos e por isso trabalhamos com nossas crianças o tema de forma concreta, ou seja, o local onde moram, estudam, o bairro, pontos de referência para eles, o reflorestamento realizado na comunidade.
ATIVIDADE REALIZADA COM AS TURMAS DE MI E MII
E EXPOSTO NA NOSSA SALA DE ESPERA.
Podemos reparar que na Maquete há uma separação, não voluntária, mas existente de fato, entre o morro e o asfalto.



















*******************************************************************************






Esse é o projeto de alimentação que está no nosso PPP.

CRECHE MUNICIPAL 05-15-603 BURITI CONGONHAS
PROJETO ALIMENTAÇÃO 5 VEZES AO DIA

OBJETIVO - melhorar o estado nutricional das crianças, além de trabalhar de forma lúdica a percepção visual, táctil, olfativa, paladar... Propiciando o estímulo e o ambiente adequado de aprendizagem para crianças de 1 à 4 anos de idade.
Público Alvo: crianças de 03 meses à 4 anos de idade, matriculadas na U.E.
DURAÇÃO: tempo indeterminado, pois a importância do tema e possibilidades de trabalho e seus desdobramentos podem variar de acordo com as demandas surgidas.
ETAPAS:
1º Fazer 3 cartazes ou deixar registrado num blocão; as verduras, os legumes e as frutas (as mais conhecidase que podem ser tiradas de encartes de mercados ou hortomercado). Esse cartaz também pode ser elaborado junto com as crianças, para que eles encontrarem os alimentos em encartes ou revistas.
2º Combinar com as crianças de registrar durante uma semana (ou mais) os alimentos ingeridos durante o dia na creche.
3º Verificar com as crianças, todos os dias após o registro(2ª) se eles comeram alguma coisa que está relacionada nos cartazes (1º) e ir contando.
(Ex. almoço de 6ªf. teve macarrão, bertalha, beterraba e feijão, sobr. maçã – (só nessa refeição foram consumidos 3 tipos de alimentos).
2ª feira 1x
2x
3x
4x
5x
3ª feira
4ª feira
5ª feira
6ª feira
4º Ao final de uma semana, verificar se foi seguida a proposta de comer 5 vezes ao dia os alimentos relacionados. Então poderemos fazer um prato com colagem dos alimentos preferidos deles, ou se eles ainda não sabem definir, podemos sugerir?
Ex. Então vamos montar um pratinho. Fazer colagem de arroz, feijão e papelzinho picado ou rasgado por eles para imitar o legume ou verdura.
Enriquecimento: Pode-se na hora da merenda mostrar o legumes ou verduras que foram ou estão sendo consumidos, observando sua cor e sua forma antes de serem preparados e depois de processados.
A fruta também pode ser mostrada inteira e depois de observada descascá-la na frente dos alunos. (Se for dia de melancia, pedir a Dalva para cortar a fruta a ser usada, na hora do café da entrada, para que eles possam ver a fruta inteira e aos pedaços).
A cada fruta mostrada perguntar se sabem seu nome, sua cor por fora e por dentro, quando está verde e madura, sua forma , seu cheiro e o gosto é doce ou azedinha?
Esclarecer para eles, quando for vitamina que a fruta foi batida, que ela também pode virar suquinho, doce, geléia (conceito de transformação).
Reforçar que devemos sempre comer esses alimentos 5 vezes durante o dia, e que vale de qualquer forma: na salada , na sopa, na vitamina, no suco, junto com outras comidas, in natura, como é consumida na sobremesa e lanche.
Lembrar que também podemos comer algunas frutas com sua casca. Ex. pêra, maçã, goiaba, caqui, ameixa, pêssego.
Deixar que a criança descasque a própria banana, nessa atividade aparentemente simples, o aluno estará desenvolvendo a coordenação motora, senso de direção ( descasca-se a banana de cima para baixo), fração ( cada parte da casca, compões um todo), contar em quantas partes a casca da banana pode ser desmembrada, forma, cor, textura, olfato, paladar, dentro/fora, higiene, pois mostraremos que as cascas devem ser colocadas na lixeira, noção de segurança e responsabilidade, estaremos informando que a casca da banana torna-se perigosa no chão, podendo causar acidentes graves, reaproveitamento de alimentos, podemos também utilizar as cascas das banana descascadas por eles para fazer um doce de casca de banana, maçã.
Desdobramento de atividades do projeto:
- Fazer cestinha de frutas com massinha usando cores diferentes para cada fruta;
- pintar uma cestinha de frutas ou uma fruta de cada vez usando algum tipo de técnica;
- Contar histórias que tenham no enredo frutas ou legumes. ( Ex. a maçã da Branca de Neve, A história daSopa de Pedra, João e Maria, João e o Pé de Feijão, temos variedades no acervo da creche);
- preencher uma cestinha com frutas recortadas , ou cestinha de verduras, ou de legumes;
- ouvir músicas que falem de frutas, de merenda, da importância da alimentação. Ex. Salada de frutas ou Bom mesmo é banana, Bananamania (contagem até 12) do CD Bananas de Pijamas; Salada de Frutas do CD Zé Zuca e a Radio Maluca, O que que tem na sopa do bebê? (Palavra Cantada) entre outras, incluindo a música : Merendinha, merendinha, vou comer, vou comer, pra ficar fortinho, pra ficar fortinho, e crescer e crescer;
- escolher frutas que tenha texturas diferentes para comparação e possível reprodução com materiais diversos. Ex. kiwi, pêssego, jaca, abacaxi (asperas) X caju, ameixa, uva (lisas).
-fazer um cachinho de uva com recorte de círculos de papel ou montagem com bolinhas com massinha .
Sugestão: recortar o formato de um kiwi na lixa e fazer o desenho sombreado ou usar pó de serragem para colagem, ou areia colorida.
* Para uva, caju e ameixa desenho vazado e colar papel celofane na cor da fruta ou usar recortes de cetim.Para o abacaxi usar a caixa de ovo de codorna recortado .
- Carnes, levar o aluno compreender os diversos ambientes onde os animais vivem, a importância da proteína animal no desenvolvimento do organismo humano. Observar que as carnes e ovos não vêm simplesmente do supermercado, da tendinha ou do sacolão, mas que são processados pelo homem. Que na nossa sociedade, não podemos, não temos meios e não sabemos mais caçar para nos alimentarmos.
Estabelecer relação entre os sabores dos alimentos animais oferecidos na U.E. (carne bovina, frango, miúdos, peixe, ovos, leite, iogurte).
Explorar o meio-ambiente original das espécies animais, explicar que os mamíferos (temos a coleção Mamíferos, para nos auxiliar) tem o corpo coberto de pêlos, os peixes de escamas, as aves de penas.
Explicar que outros tipos de animais também são consumidos, tais como rã, lagarto, gafanhoto...
Podemos fazer máscaras de animais para fechar a semana, estandartes de mão ...
Utilizar os bonecos de marionetes para contar histórias, temos diversos animais em nossa creche.
Podemos trabalhar uma semana os animais da fazenda e seus produtos, o fundo do mar e dos rios.
O mundo das penas, onde serão mostrados os diversos tipos de aves, as que consumimos mais, podemos colocar o filme do Pingüim e mostrar que também é uma ave mas que não voa, e se alimenta de peixes, os diferente habitat’s dos animais.
Fazer um estudo, ou seja, um paralelo entre os alimentos consumidos na creche e os que são consumidos em casa, as diferenças na preparação deles, na arrumação dos pratos, quais alimentos são mais consumidos em casa, pode-se montar um cartaz com esses dados e fazer um registro adequado da qualidade dos alimentos ofertados às crianças por seus responsáveis.
Exemplo
Na creche comemos...
Em casa comemos...
Café da manhã – mingau
Café da manhã -
Almoço
Almoço


0 comentários: