Prêmio Anual de Qualidade da Educação, concedido a 91 creches, Espaços de Desenvolvimento Infantil (EDIs) e unidades escolares,modalidade E.I

Parabéns a todos da Creche Municipal Buriti Congonhas,pela conquista e o reconhecimento do Belo trabalho.




Evento realizado no Teatro Carlos Gomes no dia 17/05/2011














































Rá-Tim-Bum - Três pratos de trigo para três tigres tristes

Racismo é burrice

Racismo infantil

Castelo Rá Tim Bum - Ratinho - Meu pé meu querido pé (Tomando Banho)

Lavar as Mãos

Palavra Cantada - O Rato

Baú de Histórias - A Velha a fiar

Rá-Tim-Bum: A Velha a Fiar (Completo)

A velha a fiar

Letramento Definido em Forma de Poema

O que é Letramento ?

CENAS DE LETRAMENTO

Referênciais curriculares nacionais para a educação infantil

As Reflexões do Saber Cuidar


Aula de psicomotricidade


Motricidade Fina



Jean Piaget - Fases do desenvolvimento



Desenvolvimento Infantil



Provas Piagetianas


A importância do brincar no desenvolvimento infantil!





Rubem Alves no Programa do Jô 1/2

Rubem Alves no Programa do Jô 1/2

Rubem Alves no Programa do Jô 2/2

Tarefa do professor - Rubem Alves

EDUCAR - Rubem Alves

História da Educação Infantil no Brasil 0001

Buriti Congonhas e UFRJ

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO - UFRJ
PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO – PR-5

PROGRAMA/PROJETO INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE EXTENSÃO
PIBEX 2008 - UFRJ


ANEXO II- – Modelo de Programa/Projeto


Programa

Projeto

Título:  Projeto Buriti-Congonhas: Implantação de Centro de Informação para a Comunidade – Fase III
(Registro PR5: no 223 – Ano 1988)

Centro(s)/Unidade(s)/Departamento(s):
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Escola de Serviço Social
Departamento de Fundamentos do Serviço Social


Coordenador(es):
Nome, CPF, e-mail, telefone
Francisco  Ary Fernandes de Medeiros -  CPF 11890428787 – e-mail: fafmedeios@yahoo.com.br - Fone:  (21) 2264-1554

Equipe de Trabalho

Recursos humanos da UFRJ e/ou instituições parceiras

Nome
Unidade
Categoria
Profissional
Função no Programa/projeto
CPF
Carga Horária no Programa/
projeto
Francisco Ary Fernandes de Medeiros
Escola de Serviço Social
Professor associado
Coordenador
118904287-87
15 h/s
Antonio Tito
Comunidade  Buriti-Congonhas
Líder comunitário
Consultor local
254659297-15
Variável
Luciana Feidman Prieto
Creche Comunitária de Buriti-Congonhas
Assistente social
Membro da equipe/ Consultora
026233017-27
Variável
Ana  Paula de Almeida Santos
OAB/RJ- Escritório Modelo
Assistente social
Membro da equipe
741704067-53
4 h/s
Diego Gomes dos Anjos
CCDS – Centro de Capacitação e Desenvolvimento Social
Líder comunitário – Estudante de Direito – Membro de ONG local
Membro da equipe –Consultor local
055881047-06
Variável
Rosana Nogueira da Silva Santana
CCDS -
Líder comunitário – Membro de ONG local
assessora do projeto
085925047-40
Variável
Milton Conceição Silva
CCDS
Líder comunitário - Membro de ONG local
Assessor do projeto
946355367-34
Variável


Fundamentação Teórica
Apresentação:

As atividades de extensão da Universidade em Buriti-Congonhas, comunidade localizada no bairro de Madureira, têm por característica a implantação de uma relação dialógica em que a troca de saberes ocorre em situações que se estendem desde momentos de simples conversas informais, em contatos nem sempre previstos, em mini-cursos e oficinas em que se aplicam metodologias participativas  inspiradas no Método Paulo Freire, até à realização de encontros e reuniões formais, realizadas para o planejamento e definição de ações a serem desenvolvidas. E esta é a proposta da atuação da equipe da UFRJ - Escola de Serviço Social –, que vê nas atividades de extensão a autêntica presença e inserção da universidade na sociedade de que é parte, em diálogo com seus diferentes segmentos com o objetivo de gerar e divulgar saberes. E é com esse espírito que o Projeto Buriti-Congonhas desempenha sua função impar de viabilizar um diálogo que se estabelece como efetivação de uma relação em que a horizontalidade da interação garante o estímulo a ambas as parte de ouvir o outro com segurança e sem preconceitos ou autoritarismo.
Essa relação se consolida crescentemente desde 1986, ano em que líderes da comunidade solicitaram a presença de equipe da Escola no local, e registra um percurso de atividades em conjunto cujo maior escopo esteve sempre centrado na compreensão da realidade local, no exercício autônomo da cidadania e na formação de quadros profissionais, especialmente da área do serviço social. As atividades cotidianas do projeto têm por referência situações que se apresentam como desafios básicos para a população ali residente e para exercício profissional da equipe da UFRJ que nele participa, situações essas que são aclarados por uma aproximação crítica ensejada pela ótica estabelecida na abordagem pedagógica adotada pelo ensino universitário, complementado pela visão de uma experiência vivida que lhes é transmitida pelos membros da comunidade.
Por ser parte projeto de estudo sobre alternativas de intervenção do serviço social em sociedades complexas, a ação privilegia a difusão de informações para a comunidade, em concepção que enfatiza o fluxo de informações como organizador da própria sociedade e em que o acesso a essas informações é reconhecido como estratégia para o domínio dos instrumentos necessários a cada um para sua crescente humanização e para o exercício da cidadania. Na fase do projeto que teve início em 1995, a par do diálogo permanentemente estabelecido, a ação privilegiou a realização de círculos de cultura centrados em temas presentes nas preocupações da comunidade local, conforme projeto de pesquisa desenvolvido na Escola de Serviço Social sobre a aplicabilidade do Método Paulo Freire na prática do serviço social.
Nos dois últimos anos as ações foram intensificadas no sentido de ampliar a participação de organizações internas e externas à comunidade, com o resultado do início e consolidação da parceria com o Centro de Capacitação e Desenvolvimento Social – CCDS -, com a OAB/RJ - Escritório Modelo e com a Creche Comunitária

Justificativa:

Os temas que caracterizam uma época evoluem de acordo com as transformações observadas na sociedade e  que ocorrem por superação das tarefas postas pela realidade (FREIRE, 19760). Na década de 1960 o Movimento de Cultura Popular de Recife, do qual Paulo Freire se tornou um dos símbolos, trabalhou a questão da participação consciente das camadas populares nos destinos da nação. Hoje o tema geral que se coloca como preocupação central dos movimentos se encontra na questão do exercício da cidadania, em um mundo globalizado, com as implicações em suas dimensões locais, nacionais e planetárias, conforme se vem formulando.

A globalização da economia, ao lado dos problemas que gera no que se refere à distribuição de renda e à satisfação de necessidades de grandes setores da sociedade, apresenta como característica primordial uma tendência crescente à uniformização de comportamentos, de consumo, de hábitos e mesmo de aspirações, o que alcança por imposição da propaganda e no que agride as questões da justiça e da identidade dos povos e dos indivíduos,

A sociedade é apresentada como algo harmônico em que, por benesse dos seus dirigentes, são atendidas algumas das necessidades das populações e dos indivíduos. A filantropização nas relações sociais encontra acolhimento na elaboração das políticas públicas e, conseqüentemente, na legislação pertinente. Em vista disso, não há reação a uma situação que é imposta, mas uma apatia uniformizada, com lampejos de subserviência aos que se apresentam como benfeitores através do uso indevido dos recursos socialmente produzidos (MEDEIROS, 2008). Em seu aspecto geral, há uma perversão das relações que se estabelecem em decorrência do direito de participação, o que distorce o significado e a importância da diversidade cultural para a vida no planeta, com sérias conseqüências desse fato para o enfrentamento dessa globalização que uniformiza.

O quadro apresentado pela comunidade Buriti-Congonhas não difere do que pode ser observado em  diferentes regiões do mundo. Uma imperceptível tendência para a organização da cultura local de forma a que atenda às imposições de um capital e de interesses mundializados, reforçada pela tradição da sociedade brasileira de negar às classes populares o direito à presença e visibilidade no ambiente social, reflete-se em uma visível apatia quanto à possibilidade de transformar uma realidade que, na vida cotidiana, impõe situações limites (FREIRE, 1976). Em vista disso o papel que se espera da Universidade como parte da sua responsabilidade na humanização das relações na sociedade situa-se no plano da busca da universalização da consciência sobre o significado da realidade imposta e, por meio de abordagem crítica, abrir possibilidades para a sua transformação.

A ação que se desenvolve em Buriti-Congonhas desde a implantação do projeto no local dá atenção especial a esse aspecto. Todo programa executado procura, através da relação dialógica estabelecida nos círculos de estudo realizados, suscitar o enfrentamento do desafio que cada situação limite representa e tornar disponíveis, dentro das restrições que enfrenta, os instrumentos necessários para a luta por direitos e exercício da cidadania.
As mudanças observadas não foram, obviamente, conseqüência exclusiva da ação do projeto no local, mas é bastante significativo o interesse que diferentes movimentos na comunidade demonstram em relação aos  propósitos expostos nas atividades. – A criação e funcionamento de ONGs, com a  participação de pessoas que já atuavam junto ao projeto, assim como o acolhimento das atividades do projeto no local, indicam claramente um empenho da comunidade em se engajar na ação que tem por finalidade o preparo do cidadão.

A simplicidade e exeqüibilidade da ação proposta, desenvolvida como parte do estudo sobre a aplicabilidade do Método Paulo Freire na prática do serviço social, e a constatação dos resultados no que se refere à participação dos habitantes da comunidade, levou a equipe a reconhecer a sua replicabilidade, passando a considerar no planejamento da ação no futuro próximo, a aplicação de atividades semelhantes nas comunidades oprimidas da cidade do Rio onde a OAB/RJ – Escritório Modelo –,mantém núcleo de atividades.

Objetivos:

Objetivo Geral:
Viabilizar a presença da universidade em situações de opressão de minorias, construindo alternativas para uma práxis libertadora junto a essas populações;


Objetivos específicos:
-          Criar, em conjunto com lideranças e moradores de comunidades, condições para o conhecimento crítico da realidade local como meio de inserção na sociedade
-          Contribuir, através da ação educativa, para a formação de cidadãos em micro-realidades oprimidas do Rio de Janeiro e .para que, em consequência, grupos locais possam exercitar os direitos de cidadania;
-          Organizar conhecimentos quanto a métodos participativos de intervenção nas comunidades carentes e/ou segregadas, com ênfase em abordagem interdisciplinar;
-          Contribuir para que a universidade intensifique estudos sobre as questões atuais da sociedade brasileira, com adoção de posicionamento crítico.




Metas:

-          Organização de banco de informações sobre os recursos disponíveis na/para a comunidade, especialmente no que se refere a políticas sociais públicas e às conquistas dos movimentos sociais;
-          Realização de oficina para a discussão da questão de gênero, com foco na situação criada pela recepção de novos funcionários da creche
-          Realização de círculo de estudo sobre cidadania, em parceria com a OAB/RJ
-          Realização de oficinas e de círculos de estudo para discussão de temas locais, com base no Método Paulo Freire;
-          Realização de palestras mensais versando sobre informações enquanto instrumentos para a vida cotidiana
-          Comunicação , em jornada de extensão, sobre a experiência realizada em Buriti-Congonhas, 
-          Aumento da participação de moradores nos círculos de estudo e nas oficinas realizadas
-          .


Resultados Esperados:

Uma ação de abrangência local e visando à tomada de consciência por parte de uma população específica, espera sempre obter, no âmbito do seu resultado final,  demonstrações de autonomia por parte dos grupos beneficiários dessa ação, em um caminhar consciente e engajado para alcançar o reconhecimento e atendimento dos seus direitos. Alcançar esse estágio significa criar condições para o exercício da cidadania, com manifestações de participação ativa por parte desses grupos nos movimentos que influem nas relações sociais estabelecidas, assim como, em conseqüência, sua inserção no todo da sociedade.
Os resultados esperados são freqüentemente enfocados como fatos objetivos observados no convívio cotidiano com os participantes do projeto ou em seus registros. Isso não significa que um fato isolado possa ser considerado, em si, um indicador do êxito das atividades realizadas.  No entanto, é extremamente importante firmar a atenção em alguns itens da atuação e dos resultados que são almejados em vista da sua importância para a criação de um ambiente que viabilize as condições necessárias ao bom desempenho da equipe. Nessa linha de raciocínio, salientam-se os seguintes itens:


-          Expansão do banco de informações sobre recursos disponíveis para o local, especialmente os decorrentes de políticas públicas, que subsidiem estudos sobre a realidade humana em Buriti-Congonhas;
-          Atualização de dossiê sobre a realidade local, com base na sistematização das observações registradas em diários de campo preparados  pela equipe;
-          Aumento da participação de moradores da comunidade nas atividades e nos eventos promovidos no local que sejam indicadores de uma crescente consciência de identidade e de engajamento.
-          Produção, por parte de membros da equipe, de ensaios e artigos que sistematizem as observações realizadas na área, para fins de divulgação, inclusive publicações e comunicações em encontros científicos e culturais.


Metodologia:

A metodologia participativa, conforme adotada no projeto, implica alargar os canais da comunicação interativa que se espera estabelecer entre os atores envolvidos no processo. O recurso ao Método Paulo Freire, em seu caráter de dialogicidade, garante a possibilidade de comunicação “horizontal” entre os participantes das atividades e dos eventos, com a eliminação de quaisquer obstáculos ou preconceitos que dificultem a troca de saberes esperada.

A adoção do diálogo como método para a socialização de informações terá garantido o seu rigor ao manter suas raízes e seus fundamentos na realidade local. Se no momento de mini-cursos ou oficinas se espera referência direta aos temas geradores locais para que a ação alcance a sua eficácia, também os diálogos que acontecem na informalidade do cotidiano não podem se alimentar de conversas e de  contatos desprovidos de sentido, mas devem ser momentos de satisfação de necessidades ou de veiculação de informações que sejam instrumentais à vida na comunidade. Daí a importância da permanente atualização do dossiê sobre a realidade local, aspecto fundamental para a experiência de aprendizagem de uma vida cidadã a partir do contexto em tem o seu cotidiano.

A ação pretende trabalhar a estrutura do pensamento local, aprofundando a reflexão sobre a questão da cidadania, cuja conquista se implementa em seu próprio caminhar e que deve ser complementada com a divulgação de informações que garantam os instrumentos para o seu exercício (Cf. MEDEIROS, s.d), no que adota a distinção de fases presentes na efetivação do Método Paulo Freire (FREIRE, 1976; MEDEIROS, 2008).. Em vista disso, por inspiração no Método Paulo Freire e através da adoção dos círculos de estudo previstos, o projeto centra a intervenção em três níveis,:
-          na estrutura do pensamento da população local, com esforço de transição para uma consciência crítica;
-          na tomada de consciência de situações limites locais;
-          na divulgação de informações como instrumento para a vida em sociedade (Cf





Público-Alvo:
Descrever o público beneficiado pelo programa/projeto.

Os residente na comunidade Buriti-Congonhas e adjacências, caracterizados como população de baixa renda e nível de educação formal insuficiente para a sobrevivência em padrões adequados à realidade atual.
Público atingido:
Número de pessoas atendidas.
Indeterminado

Plano de trabalho dos bolsistas

São solicitadas três (3) bolsas de extensão, para alunos do curso de serviço social, a serem engajados nas seguintes linhas de atuação, todas articuladas entre si e organicamente integrantes da ação do projeto:


1)     Ação para a cidadania.
-          participar na organização de círculos de estudo sobre cidadania e elaborar relatórios analíticos sobre cada evento;
-          identificar e elaborar análise crítica dos principais temas geradores na comunidade Buriti-Congonhas a fim de contribuir na organização de círculos de estudo e de palestras para a população local;
-          identificar e analisar experiências de exercício de cidadania, conforme visto pela população local;
-          apresentar os resultados das observações em jornadas de extensão da UFRJ;

(O bolsista atuará articulado com a equipe da OAB/RJ – Escritório Modelo e da ONG CCDS).


2)     Informação para a comunidade;
-          organização de palestras, de caráter informacional, com o objetivo de garantir instrumentos para a vida em sociedades complexas, de acordo com o escopo do projeto;
-          manter, jcom os demais membros da equipe, contatos com instituições executoras de políticas sociais públicas com a finalidade de estreitar laços e promover divulgação de direitos adquiridos;
-          contribuir na identificação  e análise crítica dos principais temas geradores na comunidade Buriti-Congonhas a fim de subsidiar a organização de círculos de estudo e de palestras para a população local;
-          apresentar os resultados das observações em jornadas de extensão da UFRJ;


              (O bolsista atuará articulado com a equipe da Creche Comunitária)

3)     Políticas sociais e os direitos do cidadão.
-          identificar e elaborar a crítica das políticas sociais públicas mais diretamente relacionadas às condições de vida da população em Buriti-Congonhas;
-          organizar dossiê sobre o assunto em suas abrangência e implicações locais, tornando-o disponível para uso pelas organizações da comunidade (UCBC, CCDS, igrejas locais, escolas e creches, grupos organizados, etc.)
-          manter, juntamente com os demais membros da equipe, contatos com instituições executoras de políticas sociais públicas com a finalidade de sistematizar informações para circular na comunidade;
-          assessorar os grupos responsáveis pelas atividades de organização de círculos de estudo e de palestras sobre a questão das políticas públicas mais diretamente relacionadas à vida na comunidade Buriti-Congonhas
-          apresentar os resultados das observações em jornadas de extensão da UFRJ;

       (O bolsista atuará articulado com a equipe da ONG CCDS)


Acompanhamento e Avaliação


A avaliação de projetos desenvolvidos com metodologias participativas requer o uso de técnicas sofisticadas para a apreensão dos resultados de maneira confiável. O âmbito e os recursos disponíveis em um projeto de extensão como o que se desenvolve em Buriti-Congonhas não comportam o emprego de métodos compatíveis com o que se espera medir, visto que os próprios movimentos da comunidade seguem uma história peculiar a cada contexto e a cada situação observada, o que inviabiliza a identificação de nexos em resultados aparentemente obtidos. Por reconhecer essa característica, serão adotados os seguintes critérios de quantificação e de atribuição de valor escalar para a avaliação dos resultados da ação desenvolvida:

-          será mantido controle da execução das atividades programadas – mini-cursos, seminários, oficinas -, com registros através de relatórios elaborados pelo(s) responsável(eis) de cada  atividade ou evento.  Os indicadores de cada evento serão a freqüência e a resposta interativa dos participantes;,   
-          como atribuição de valor, serão consideradas demonstrações de satisfação, segundo observado pelo estagiário.



Em vista disso, cada evento será avaliado a partir dos registros e de relatório preparado pelo bolsista responsável em que serão considerados os seguintes aspectos: número de participantes, assiduidade, consistência entre qualidade/características do público esperado e faixa etária dos freqüentadores,

No que se refere a atribuição de valor, um indicador de maior significado será a adesão de moradores do local às atividades do projeto, seja como colaborador ou participante no momento de sua realização, para o que será necessária a doação significado a dados objetivos de participação nos eventos.

Nessa fase de execução do projeto, e em caráter experimental, será aplicado o método reputacional, com características específicas inspiradas na experiência relatada por Charles Bonjean (1975),  e que constará basicamente da identificação de quem participa do projeto e o que cada entrevistado indicado pensa sobre a ação desenvolvida;


Processo de avaliação do estudante.

Dado o objetivo de formação do aluno, o que caracteriza o estágio realizado como experiência de extensão, a ênfase da avaliação recairá sobre questões relacionadas ao compromisso profissional, observando suas demonstrações de responsabilidade, cumprimento dos compromissos assumidos e empenho para alcançar resultados satisfatórios.
Em visto disso, serão considerados indicadores confiáveis:
-          assiduidade e pontualidade nos compromissos assumidos;
-          esforço de fundamentação da ação e atividades que realiza, com atenção em seus aspectos teóricos, metodológicos e empíricos, conforme expresso em reuniões de estudo e em textos elaborados;
-          cumprimentos das tarefas nos prazos previstos, especialmente quando estes servem de subsídio para outras atividades ou tarefas;
-          empenho na qualidade dos diários de campo, relatórios, artigos e ensaios que venha a realizar como parte de suas atividades de bolsista;




Indicadores:

-          Os dados quantitativos referentes à participação nas atividades realizadas (adesão e freqüência).
-          Opiniões de classificação avaliativa, conforme coleta a ser realizada.

Sistemática de Avaliação:

-          reuniões mensais de avaliação e revisão de cada atividade ou evento;
-          avaliação semestral  das atividades;
-          aplicação de método reputacional, em caráter experimental.



Cronograma de Execução

Mês
Atividades
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
Realização de palestras mensais, de caráter informativo



x
x
x

x
x
x
x

Oficina para avaliação e revisão dos círculos de cidadania


x



x





Realização de círculo de cidadania, réplica em outras comunidades




x
x






Realização de círculo de cidadania em Buriti-Congonhas







x
x
x
x
x
Mini-curso: Ambiente humano e relações sociais



x








Organização de banco de dados sobre recursos sociais disponíveis para Buriti-Congonhas


x
x
x
x
x
x
x
x
x

Oficinas sobre o uso de recursos da comunidade.









x


Círculo de estudo/oficina sobre a questão de gênero no funcionamento de uma creche comunitária – O caso em Buriti-Congonhas



x
x







Oficinas sobre a saúde da criança em Buriti-Congonhas



x

x

x




Aplicação de método reputacional sobre avaliação das atividades de extensao



x






x



Financiamento/Infra-estrutura:
Informe se Programa/projeto conta com outras fontes de financiamento, inclusive como contrapartida de eventuais parceiros ou órgãos da UFRJ, em recursos humanos e/ou materiais.

Pró-Reitoria de Extensão :   Bolsas do PIBEX

Departamento/Unidade : recursos humanos, equipamentos e material de escritório

Agências de Fomento
Quais:

Outros
-          OAB/RJ – Escritório Modelo, através da participação de recursos humanos.
-          CCDS – recursos humanos e apoio com equipamentos comunitários;
-          Creche Comunitária de Buriti-Congonhas – recursos humanos e equipamentos.


Outras Instituições/Entidades Partícipes:
Detalhar parcerias.

Centro de Capacitação e Desenvolvimento Social – CCDS – Pareceria no planejamento das atividades educativas, colabora nas providências na comunidade no que se refere disponibilidade de local para cada evento, assim como participa na divulgação dos programas.

Creche Comunitária – Parceria formalizada pela 5a Coordenadoria Regional de Educação da Secretaria Municipal de Educação – Rio de Janeiro.  Prevê planejamento e realização em conjunto de atividades destinadas às crianças, especialmente as referentes a questões de saúde e de educação.

OAB/RJ – Escritório Modelo.- Parceria decorrente de convênio entre a UFRJ  e a OAB/RJ, tem por objetivo trabalhar a questão da cidadania entre a população da comunidade. Participa no planejamento nessa área e coordena a realização dos círculos de estudo previstos.

Referências Bibliográficas:


CAMPBELL - STANLEY, Delineamento Experimentais e Quase - experimentais de Pesquisa,  São Paulo, EPU - EDUSP, 1976.

FREIRE, Paulo, Educação como prática da liberdade. (6a ed.). Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.

FREIRE, Paulo, Pedagogia do oprimido. (4a ed.). Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1976.

MEDEIROS, Francisco Ary F. de, Informação e cidadania. Rio de Janeiro, ESS, (mimeo).

MEDEIROS, Francisco Ary F. Círculos De Estudo: Educação Dialógica Para O Exercício Da Cidadania. João Pessoa, Anais da Conferência Internacional Educação, Globalização e Cidadania.,2008

BONJEAN, Charles M., Estudos Exploratórios – Refinamento do conceito de liderança comunitária.  In TRIPODI, Tony  e  Outros, Análise da Pesquisa Social, Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1975.


Anexo:
a)     Curriculum vitae, modelo SIGMA (www.sigma.ufrj.br) ou Lattes (http://lattes.cnpq.br), do(s) coordenador (es) do programa/projeto.


Rio de Janeiro, 05 de março de 2008
______________________________________
Local e data


Francisco Ary Fernandes de Medeiros
______________________________________
Assinatura do Coordenador





5º Congresso de Extensão da UFRJ – 2007
                                                        página 75
T-222
Informação como Instrumento de Exercício de Cidadania:
Observações em Buriti-Congonhas
Unidade: Escola de Serviço Social
PR-5 - Pró-Reitoria de Extensão
Dennis Lima Moreira - Estudante de Graduação
Monique Tardem Taranto - Estudante de Graduação
Rafael de Souza Silva - Estudante de Graduação
Francisco Ary Fernandes de Medeiros - Docente
Através do contato com as lideranças locais da comunidade Buriti-Congonhas
– situada no bairro de Madureira- percebe-se a importância do acúmulo de informações
para que a condição de cidadão, dos membros que compõem essa realidade, seja exercida.
Observa-se que, por estimular ações, além de moldar os valores em todas as esferas da
sociedade, a informação desempenha um papel importante para o exercício da cidadania.
Contatos feitos ao longo de quase dois anos na comunidade Buriti-Congonhas, nos fazem
considerar que a estrutura das relações estabelecidas tem por base a disponibilidade de
informações, onde a mesma, influencia na organização e mobilização dos seus membros, no
sentido de exercerem sua cidadania de uma forma mais consciente e eficiente. Porém, sua
disseminação deve ser realizada de forma adequada à estrutura de consciência e de poder
local, como no caso do projeto Buriti-Congonhas, onde todas as atividades que realiza são
sempre negociadas com as lideranças locais, visto que, se não respeitarmos esta estrutura
de poder, não seremos, sequer, aceitos na comunidade, pois, assim, representaríamos uma
ameaça ao exercício de poder destes, nos levando a perceber que o poder nesta comunidade
está relacionado estreitamente com a apreensão e a disseminação de informações. Quer
dizer, evidencia-se na realidade da comunidade Buriti-Congonhas que as lideranças locais,
detém essa liderança, principalmente graças ao acesso à informações privilegiadas, seja
pelos contatos externos ou internos a comunidade ou por controlar o fluxo das mesmas,
utilizando-as de forma estratégica.Ou seja, ao mesmo tempo em que concentram as ações
com enfoque na cidadania, essa centralidade também mantém sua posição de poder na
comunidade. A perspectiva adotada pode então, enfatizar o significado da informação
enquanto instrumento de superação das situações limites enfrentada pela maioria da
sociedade, nos diversos contextos onde ocorre a interação do indivíduo com o ambiente
que o circunda. Visto que seu acúmulo e mais, a sua utilização de forma estratégica leva a
uma situação de exercício de poder a quem geralmente ocupa uma posição de opressão e
resistência no atual estágio da sociedade capitalista.
Contato: dennis_moreira@hotmail.com